José Saramago

31.10.06 at 10:28 da manhã

"As Pequenas Memórias"

A Editorial Caminho informa que o livro estará à venda a partir de 9 de Novembro.

at 10:09 da manhã

Memórias de Saramago

Pela sua manifesta relevância didáctica, cito um texto de Ana Dias Ferreira, publicado no suplemento "Mil Folhas", do jornal Público de 28 de Outubro:
"O tempo das memórias
Como era José Saramago na infância? O que sabe Almeida Santos sobre a descolonização? O que levou António Vaz Pinto a tornar-se padre? Cada um tem a sua história, qualquer um dos três entendeu contá-la agora em livros de memórias. Os editores agradecem. Estão receptivos, procuram e apostam. Está na moda o memorialismo? Parece que sim. Razões? A vontade dos autores em contar a sua experiência, voyeurismo dos leitores, que são receptivos a estes livros, o fim de alguns tabus.
Escritas na primeira pessoa, em nome próprio e não de uma qualquer personagem ficcionada, projecção ou alter-ego, as memórias distinguem-se dos diários pelo tempo que deixam passar entre o momento em que se escreve e o que se está a relatar. São mais uma evocação, e nisto o nome diz tudo - são uma rememoração de acontecimentos passados, escritos de cor ou com recurso a álbuns de família, diários, agendas, fotografias, cartas, recibos. No que se perde em vivacidade e emoção ganha-se em reflexão e objectividade. Podem recordar apenas um período ou percorrer toda uma vida desde o nascimento até ao momento em que se escreve. Podem ser mais ou menos intimistas, arrojadas e directas ou "dissimuladas". Por voyeurismo, tentação de espreitar a vida de alguém que nos diz algo ou procurar testemunhos de personalidades marcantes que ajudem a perceber a História, são lidas por leitores que não vão à procura de um romance ou de uma ficção, mas de um sujeito. [...]". Pode continuar a ler aqui.




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